"Ele sabia onde ela morava, a via frequentemente saindo com o carro pela garagem, já havia até decorado a placa da atriz. O que ele não sabia é que ela, da janela do seu apartamento, reparava nele todo dia também, quando ele chegava no escritório em frente. Um moreno alto, não muito diferente de qualquer outro moreno alto.
Ele acompanhava a novela das oito que ela fazia, gostava do jeito que ela atuava, havia uma certa dignidade na escolha dos papéis, e imaginava que ela tinha diversos namorados. Ela, por sua vez, nada sabia dele, a não ser que era um homem como outro qualquer.
Um dia se cruzaram, ela saindo do prédio, ele chegando ao escritório, e por razão nenhuma se cumprimentaram. Duas vogais: oi.
Passaram semanas e um dia se abanaram, de longe. E longe permaneceram por outros tantos meses. A atriz famosa do prédio da frente. O cara do escritório do outro lado da rua. Era isso que eles eram um para o outro.
Não se sabe quem tomou a iniciativa, se foi ela que sorriu de um jeito mais insinuante ou se ele que acordou de manhã com o ímpeto de sair da rotina, apenas se sabe que um dia pararam na calçada para ir além das duas vogais, e ele teve a audácia de convidá-la para um café, e ela teve o desplante de aceitar.
Durante o café, ele soube que ela havia se separado recentemente, e ela soube que ele estava tentando arranjar coragem para encerrar uma relação desgastada. Ela tomou uma água mineral sem gás, ele, dois expressos, e ficaram de se falar.
No dia seguinte ele telefonou e comentou que ela havia dado a ele a coragem que faltava. O recado foi entendido, ela aceitou prontamente um convite para jantar, e desde então não pararam mais de se tocar e de se conhecer.Ela contou, entre lençóis, que trabalhar na tevê é uma profissão como as outras, que o estrelato é uma percepção do público e que no fundo ela era uma mulher quase banal. Ele contou, durante uma viagem que fizeram juntos, da relação que tinha com os avós, da importância deles na sua infância e em como seu passado de garoto do interior havia definido seu caráter. Ela contou, enquanto cozinhavam um macarrão, que havia sido uma menina bem gordinha e que implicavam muito com ela na escola. Ele contou, enquanto procurava uma música no rádio, que havia morado em Lisboa e que seu sonho era ser pai. Ela contou, enquanto penteava o cabelo dele, que às vezes chorava mais de felicidade do que de tristeza e que ainda não sabia o que dar a ele de aniversário. Ele contou, num dia em que assistiam a um filme no DVD, que ela ia rir mas era verdade: quando garoto, ele chegou a pensar em ser padre. Ela contou, enquanto retocava o esmalte, que já havia se atrevido a escrever poemas, mas eram horríveis. Ele pediu para ler. Um dia ela mostrou. Eram horríveis mesmo. Ele mostrou os versos dele. Não é que o safado escrevia bem?
Não chegaram a viver juntos como vivem todos os casais, mas também nunca mais ficaram separados por uma janela, por uma rua, por um silêncio interrogativo, por uma possibilidade remota. Havia acontecido. Ela para ele, nunca mais uma celebridade. Ele para ela, nunca mais um homem comum."
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Então deve estar certo. Certo?
Ando com um sentimento de solidão, meio pra lá, meio pra cá. Não no sentido ruim de solidão. E existe sentido bom pra solidão? Olha que existe, menina. Na verdade, pra beirar a sinceridade, tá mais pra independência mesmo. Independência familiar, independência amorosa, independência de regras, de mandatos e pensamentos hipócritas.
Dentre tais independências, que são apenas algumas delas, foco aqui a amorosa. Declarei independência ao amor e não há quem prove o contrário. Não como uma revolta, apenas como uma aceitação. Fechei os olhos para o que tenho ansiado que dê certo, blindei meu coração suturado e desconcentrei as ideias que tanto traem. E ando tendo sucesso, não me importando, não pensando, não querendo. E tantos outros "nãos" que venho atuando no quesito paixão e que tenho obtido tanto êxito. Mesmo soando como um desespero para restauração interna, eu já passei dessa fase. Mas que todos esses outros "nãos" poderão se tornar "sim", é lógico. O que quer que o amanhã me traga, estarei de braços e olhos abertos. E estarei lá. Mas o amanhã terá de criar perninhas e vir até mim, porque eu vou viver na direção oposta. Bem, vamos brincar um pouco de esconde-esconde, então.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Pelo mundo.
Eu queria viajar. É, viajar. Pra onde? Pra qualquer lugar bem longe da minha rotina, dos meus afazeres, e até mesmo longe daquelas coisas que acontecem raramente pra quebrar as regras do dia-a-dia. Deixaria aqui minha família, meus amigos, meus estudos, as comidas que como e as roupas que tenho. Deixaria os problemas que não consigo resolver, as cicatrizes dos problemas bem e mau resolvidos e deixaria pela metade os que ando enfrentando. Deixaria o mau humor matinal, a academia com a Maria, o José e a Mariquinha da Silva; o ônibus lotado às 18 horas e as duas horas intermináveis de cursinho de matérias isoladas. Ah, o sol quente do meio dia, o trânsito infernal às 7 horas da manhã, as noites e madrugadas de estudos, as provas mal sucedidas e as aulas entediantes eu deixaria também. Fora os sentimentos guardados, apertados; contidos.
O que eu levaria, então? Meu sexto sentido feminino bem apurado, a personalidade que não me desfaço e a coragem de enfrentar um novo mundo. Lá, em um lugar muito, muito longe daqui, eu iria me preocupar com nada do que me preocupo aqui. Chegaria a ser semelhante, uma coisa ou outra, mas nunca, nunca igual. Eu não teria a mesma rotina. Viajaria todo fim de semana. Faria trilhas, dormiria em um dia solitário no último andar da minha residência, onde nem uma cama teria. Viveria amores passageiros, sairia de casa sem rumo durante uma tempestade e conheceria um hippie que quisesse me levar para suas aventuras diárias e imprevisíveis. Eu e minha grande bagagem. Eu e meu sexto sentido feminino, minha personalidade e minha coragem que residem na mochila que não me desgrudo.
Eu e eu mesma, pelo mundo.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Stupid Cupid.
Dei férias de longa metragem para meu cupido. Que ele vá dar uma volta, voar entre as nuvens até o outro lado do mundo, que passe pela Itália e que olhe bem de pertinho os casais da terra dos apaixonados. Passe pela França também, onde, por mais que um pouco descortês, os casais juntam-se num jantar à luz de velas. Por Hollywood, se embrenhando pelas gravações das cenas das comédias românticas que invadirão nossas telinhas em alguns meses, e, definitivamente, por todo o resto do mundo. Por todo pedacinho do mundo que carregue amor verdadeiro, uma felicidade espontânea dividido a dois e muita consciência tranquila em relação ao outro.
Pois é, minhas lindas, dei as férias que todas nós queríamos, que é para que ele aprenda como realmente se faz. Mesmo sem saber onde logo o meu cupido foi aprender suas táticas e artimanhas, já bati o martelo. Se ele veio tão desprovido de conhecimento e pontaria, ensinarei a meu gosto, já que não posso mais carregar tantos furos de flechas mal atiradas.
E o melhor mesmo é que, enquanto ele está aperfeiçoando seus métodos com sua fraldinha e cabelinho enrolado, eu vou é me divertir por aqui. Sem medo de ter de adivinhar se aquele cara que conheci ontem na fila do supermercado possa ser o amor da minha vida, talvez? Isso mesmo, férias para ele e férias pra mim. Vou chutar o balde, meter o pé na jaca e me lambuzar como um porco na lama. No popular: me divertir com os errados. Com meus valores e moralidade intacta, vou esperar com um sorriso trivial a volta desse malandrinho.
E ai dele se não voltar com a pontaria certeira.
Parar de pensar.
"Você encontra uma lâmpada mágica no meio do deserto, dá uma esfregadinha e de dentro sai um gênio meio afetado, que concede a você a realização de um desejo. Humm... Você pediria um segundinho pra pensar? Eu não pensaria um segundo. Aliás, o meu desejo seria justamente este: por bem mais que um segundo, digamos que por dois dias, gostaria de parar de pensar. Parar totalmente de pensar. Ue, Saramago escreveu sobre um lugar em que as pessoas paravam de morrer. Salve a ficção, a casa de todos os delírios. Que tal, temporariamente, parar de pensar?
Eu acordaria e não pensaria em nada. Sendo assim, voltaria a dormir, sem mais despertar todo dia às seis da manhã, como sempre faço, pensando em mil tranqueiras e coisas a providenciar. Mas parar de pesar não impede a fome, então uma hora eu teria que levantar da cama e ir para a mesa - quem decidiu o cardápio? Aleluia, eu é que não fui. Não penso mais nessas coisas.
Abro o jornal, leio todas as matérias e não me ocorre nenhum pensamento tipo: "É pro bolso destes malandros que vai meu imposto", "Não acredito que fizeram isso com uma criança" ou "Caramba, como fui perder este show?". Eu não penso, portanto, não sofro.
Passo por um espelho e não dou a mínima para o que vejo. Espinhas, olheiras, cabelo fora de moda, danem-se. Moda, falei em moda? Era só o que me faltava ocupar meu cérebro com essas trivialidades.
Tudo vazio lá dentro, um descampado, um silêncio, o paraíso.
Você não pensa mais em como aumentar sua renda mensal, em como fazer seus filhos comerem melhor, em como arranjar tempo para deixar o carro na revisão, em como ajudar seus pais a atravessarem a velhice, em como não ser indelicada ao recusar um convite, em como ter coragem para chutar o balde, em como responder um e-mail irritante, em como esconder dos outros suas dores, em como arranjar tempo para ir ao médico, em como você tem medo de que as coisas nunca mudem, e, se mudarem, em como enfrentar. Você não precisa pensar em mais nada, você pediu ao gênio e ele, camarada, atendeu. Aproveite, são apenas dois dias.
Não precisa ter opinião sobre Lula, sobre o Alckmin, sobre a segurança do espaço aéreo, sobre a reviravolta do clima no planeta, sobre o último disco do Caetano, sobre o vídeo da Cicarelli, sobre os resultados do Brasileirão. Você está de férias de você. Não tem nem motivo para chorar. Seu amor se foi? Tudo bem. Você não pensa em rejeição, não pensa que ele tem outra, não pensa que vai surtar. Jogue fora os antidepressivos, não precisa nem mesmo passar creme antirrugas. Por dois dias, seu humor está neutro e suas rugas se foram. Esse seu olhar sereno, essa sua fala pausada... Nossa, sabia que você ficou até mais sexy?
Tudo isso é uma viagem sem sentido. Concordo. Mas vai dizer que, às vezes, acionar o pause no cérebro não lhe passa pela cabeça?"
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Exercita a paciência.
"Tenta achar que não é assim tão mal, exercita a paciência.", como manda as notas da cantora Pitty. E acredito piamente nesse trecho. Digo isso porque já costumei ser intensa, e em tudo, incluindo aqueles dramalhões femininos bem típicos. E bem, tente achar que não é assim tão mal, porque não é. Nada é tão mal se o mau humor está guardado em uma caixinha. Deixe que a caixinha se estrepe, que ela queira liberar esse humor que tudo escurece. Deixe que ela saltite pelo seu dia, que ela vire e remexa, mas não deixe que ela se abra. E aí sim tudo fica mais fácil, mais compreensível. E você verá o que é felicidade. É, essa felicidade mesmo que é sempre procurada por tanta gente e que ninguém aparentemente acha.
É tudo questão de humor, de como as coisas são encaradas. Olhe pra cima e veja mais que o céu azul de todo dia. Olhe para o lado e veja mais do que as mesmas pessoas fazendo as mesmas coisas. Não seja tedioso e tão severo com o dia-a-dia, essa rotina precisa acontecer para que sua quebra seja tão deliciosa quanto ela realmente é. Sem a menor pressa, faça uma coisa de cada vez. Não cobre demais, não espere demais e nem se irrite demais só porque o que você quer está demorando pra vir ou simplesmente não vai vir. Se vier, será tão sem-graça que desejará não ter esperado. Surpreenda-se todos os dias e aprenderá a ter paciência com o esperado. Se não deu certo, paciência, tente de novo. Até mesmo os que desistiram um dia quiseram terminar o começado.
sábado, 1 de outubro de 2011
Qualquer Um.
"Não há problema nenhum em ser exigente, em querer uma pessoa que seja especial. O que me deixa intrigada é que há mais probabilidade de você encontrar "qualquer um" do que um deus grego com um crachá escrito "Príncipe Encantado". Então me pergunto: as mulheres estarão dando chance para que este "qualquer um" demonstre que está longe de ser um qualquer?
Sou capaz de apostar que a maioria das mulheres, no primeiro papo, já elimina o candidato, e quase sempre por razões frívolas. Ou porque o sapato dele é medonho, ou porque ele não sabe quem é Roman Polanski, ou porque ele gosta de pizza de estrogonofe com banana, ou porque só gosta de comédia, ou porque ele mistura steinheger com cerveja, ou porque o carro dele é um carro do ano. Do ano de 1991.
Imagina se você, proveniente de uma família estruturada, criada dentro de padrões de bom gosto, com qualidades encantadoras, vai se envolver com esse... com esse... com esse sei lá quem.
Pois o "sei lá quem" pode ser, sim, aquele cara bacana que levará você para almoçar no domingo, mas você tem que dar uma mãozinha, minha linda. Recolha seus prejulgamentos, dê umas férias para seus preconceitos, deixe seu orgulho de lado e saia com ele três, quatro vezes, até ter certeza absoluta de que o sapato medonho vem acompanhado de um caráter medonho, de um mau humor medonho, de uma burrice medonha. Porque se o problema for só o sapato e a pizza de estrogonofe, isso dá-se um jeito depois, ele não há de ser tão inflexível.
Aliás, e você? Garanto que também não sai pela rua com uma camiseta anunciando "Mulher Maravilha". Ele também vai ter que descobrir o que há por trás de sua ficha estupenda, e vá que ele implique com as três dezenas de comprimidos que você ingere por dia, com sua recusa em molhar o cabelo no mar, com sua fixação por telefone ou com seus sutiãs do ano. Do ano de 1991 também.
Essa coisa chamada "história de amor" requer um certo tempo para ser construída, e as que dão certo são aquelas vividas com paciência, com espírito aberto, e geralmente com qualquer um que consiga romper nossas defesas e nos fazer feliz."
(Doidas e Santas - Martha Medeiros)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Nós, em vez de vocês.
Psicose de nos fazer arrancar um fio de cabelo de cada vez, até ficarmos completamente carecas. Carecas, tudo bem. Feias, tá, né, obra do destino. Mas gorda? Ah, não, de jeito nenhum. Guerras internas contra doces e guloseimas que amigas magérrimas se empaturram sem dó nem piedade dos olhares invejosos nem é preciso de relatos. Num domingo? Ah, não, nada de Miss Universo, Miss Brasil ou Miss Qualquer coisa. O quê? Aquela festa? Não, não, não tenho vestido certo. Fulana? É, eu bem vi que tinha uns pneus bem destacados naquele vestido superapertado. Cicrana com bulimia? Ah, jura? Coitadinha!
Que esses pensamentos preenchem uma parcela considerável e muito preocupante é de conhecimento unânime. Mas quem liga? Estando magra, tá tudo certo, é o que a parcela preocupante diz. Mesmo não sendo um exemplo de superação e aceitação, gosto da tese que vou desenvolver:
Prefiro ter minhas gordurinhas que não fazem mal a ninguém do que viver a vida inteira tentando reduzi-las a pó. Mesmo que o modelo ideal firmado pela sociedade seja a magreza, essa mesma sociedade terá de nos aceitar assim, gordinhas assumidas. Nós, que também somos mulheres, que também temos nossos pontos fortes exteriores, que também temos sentimentos e um senso de humor incontestável. Nós, que comemos o que gostamos, o que nos faz feliz e que torna nossos dias mais adocicados.
Nós, antes de vocês.
Vocês, que passam o mês inteiro preocupadas com o vestido superapertado que irão usar naquela festa. Vocês, que mesmo diante de tudo o gostam de comer preferem comer uma saladinha azeda e sem graça. Vocês, que se desesperam porque publicaram uma foto gorda sua no Facebook. Vocês, que, ao em vez de se preocuparem com o que o cara achou do seu papo, do seu humor e do seu jeito de tratar as pessoas, se preocupa com o que ele achou do seu corpo, da sua roupa e da make.
Vocês, depois de nós.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
I Drink to That
Hoje li uma frase bastante motivacional e eu, como participante ativa do mundo de ideias saltitantes e contraditórias do mundo feminino, achei de importância extrema que, pelo menos uma vez ao dia, todas as mulheres do mundo deveriam dizer para si mesmas. Foi, se não me engano, uma citação da Blair de Gossip Girl. Diz exatamente assim: "Eu não preciso de ninguém que não queira estar comigo."
Desde vários anos passados, as mulheres finalmente ganharam voz e direitos. Sutiãs foram queimados em praças públicas, protestos gritantes foram feitos nas ruas; e além de muitas outras atitudes que trouxeram as mulheres para a posição que se encontram hoje. Libertinas, nós declaramos independência ao termo "sexo frágil" sem nem mesmo perder a sensibilidade. Tá, tudo bem, que seja. Mas o que diabos toda essa ação revolucionária de queima de sutiãs, independência e turbulência no decorrer da história tem haver com Gossip Girl, Blair e a tal dita cuja frase? Acontece, minhas lindas, que as mulheres vêm tendo esse comportamento independente desde essas tais queimas de sutiãs em busca da liberdade de expressão. Tudo desencadeou tão rapidamente que aqui estamos, de peito estufado e mente aberta. Cheias de não preciso disso, não preciso daquilo outro.
E bem, nesses ditos tempos modernos, nem é preciso saber que, de bestas, já perdemos a máscara. E nessas condescendes experiências, as mulheres cada vez mais cedo vêm se amando cada vez mais e vêm se cuidando de uma maneira formidável. São tantas suturas ao longo do caminho, tantos perrengues, que desde garotas são obrigadas a ter de aprender com os próprios erros. E hoje, essa frase reconstrói muitas mulheres. Dão à elas o que elas faltam para continuar: amor próprio. Digo isso porque é muito mais cômodo para nós nos auto-convencer de que não precisamos. Não queremos. Não podemos. Não, não e muitos outros nãos.
Não por uma guerra de sexos eu falo das mulheres. Acho que nenhum dos sexos está em excelência, mas ressalto as mulheres por todos esses tempos que foram, sim, duros para nós, mas que nos trouxeram a um patamar que nossas bisavós jamais imaginariam que nós estaríamos: um patamar de exigências, de orgulho próprio e independência de sentimentos levianos.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Parcialmente mascarado.
Com o tempo as pessoas se tornam cada vez mais versáteis. Algumas antes, outras muito tempo depois. Acontece que a vida torna nossa pele mais espessa e você se torna um lutador, quase sempre à deriva. E, até sem querer, as pessoas aprendem a serem cada vez mais unicas; cada vez mais individuais e também mais mutantes. Digo isso ignorando o físico que atrai ou distrai. Atraio o foco para um ângulo mais profundo, interno. Você aprende que um sorriso mascara a tristeza; aprende que o visual engana o espiritual, e então você pode ser o que quiser, e quando quiser. Com a incerteza de que a vida pede por isso como uma regra de sobrevivência mútua, penso que adotam isso como uma maneira sutil e obrigacional de auto-convencimento. De que é possível, sim, fazer com que tais sentimentos sejam guardados e trancados à sete chaves até que o ferimento de guerra esteja devidamente suturado.
Mas uma coisa falta. Falta a sinceridade de um olhar, a ingenuidade que antes não havia maquiagem que a mascarasse. Hoje as pessoas são o que querem ser em determinados momentos, ou quando se cansam, talvez? Mas difícil mesmo é encontrar uma feição que assuma realmente o que se passa em um coração nocauteado, e admita publicamente o sofrimento. Pessoas acham que sorrisos curam. E curam mesmo, mas parcialmente. Só fazem com que as pessoas pensem: "E por que ela ainda está sorrindo?" Mas elas não sabem o quão difícil é sustentar algo perto do insustentável.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Who knew?
A pior das sensações. Pior do que nada fazer é simplesmente não saber o que fazer. Caminhar entre dois extremos e não saber onde é que se deve parar. Pior mesmo é tentar decifrar as consequências de cada escolha, mesmo sabendo que, se você arriscar uma ou outra, a consequência que virá poderá ser exatamente o oposto do que você pensava. "Não pense, faça", é o que mais ouço. Mas ações impensadas são as mais destrutivas, tanto para o ativo quanto para o passivo.
Até para quem está sofrendo é difícil calcular ações. O medo de doer mais do que já dói, ou jogar tudo para o alto e sentir tudo de uma vez. Mas e quando tudo o que você sabe se resume a uma via de mão única? Quando não se sabe o que se passa em outra mente, em outra cabeça; outras escolhas e frequências? Talvez signifique que você deva focar, então, no único ponto que você tem conhecimento? Em si próprio? Ou deve apenas recuar, e alguma lasca de conhecimento saltar esperançosamente para os seus braços?
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Just like you.
Não por falta de tentativa, muito menos por falta de disposição, mas é difícil. Quase uma prova de fogo para um coração tão cansado. Me fiz promessas absurdas, briguei comigo mesma quando me vi traindo a mim. Mas sou otimista ao ponto de pensar que uma hora, psicologicamente ou não, tudo isso vai passar. Você vai passar. E eu não vou mais pensar, não vou mais me importar. Assim como você já conseguiu esses feitos de uma forma osmótica, eu também vou conseguir. Vai ser perfeito, vai ser natural. Só espero, do fundo, que eu passe dessa para melhor primeiro do que você. E que eu olhe para trás e, simplesmente com um dar de ombros, vou dizer 'I just don't care anymore!' assim como você hoje faz.
E pode esperar, que tudo vai se igualar. Assim como você, vou torturar até espremer sangue puro. Vou deixar você louco de dúvida, louco para me decifrar, me contestar, assim como você faz comigo. Vou rir também, até o abdome travar de dor, da sua cara de tonto enquanto me procura com os olhos. E quando me achar, vou fingir que nunca passei os olhos por você, nunca parei ao te ver. Nunca sorri esperando você se aproximar e me abraçar. Assim como você faz comigo. E quando você pensar que está em paz, vou perturbar, até que você implore para que eu pare.
Assim como você faz comigo.
"Será que vai ser sempre assim? Bater a cabeça, achar que algo vai dar certo e depois me surpreendo tanto, que não para de doer. E me pergunto se essa dor vai ser pra sempre, e é ai que lembro que passa, tudo passa, eu sei que passa (...)" (Caio Fernando Abreu)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
If I had heart.
Amargurada, coração fechado. Petrificado. Incapaz. Princesa de gelo é o que me chamam, embora mal saibam eles pelo o que passei. Pelo o que aturei e me obriguei a ter de passar por cima de cabeça erguida. E ainda ter que lhe dar com as artimanhas da vida, que parecem, sempre de um jeito diferente, dar uma pequena cutucada na cicatriz mal cicatrizada, dolorida. Me seguro, me aperto, me protejo. Do que, eu não sei. Mas minha mãe sempre me disse, "prevenir para não remediar". E sigo fielmente, que é para não passar mais tempo cuidando de feridas que eu não peço, que eu não mereço.
Mas quando o desejo de se atirar vence, eu me jogo. Me perco, me envolvo por completo. Amoleço, estremeço. Cansada de defender, ataco. Jogo todas as defesas, desarmo peripércias que passei tanto tempo construindo com veemência. Quem teve um dia a sorte de me ter, me teve por completo. Vou, luto, digo o "sim" firmemente. Aceito riscos, aceito loucuras que não condizem com minha mundana realidade. Mesmo sabendo do final desse conto, aceito de bom grado o aprendizado a ser proporcionado. Alimento da alma, é o que dizem. E acredito. Me estrepo, me perco no meio do caminho, mas trago a certeza de que tu que vai, volta. E volta em dobro.
Se quer vim mesmo assim, venha. Mas avise se não vier, que é pra preparar o coração. Desocupar lugares, reformular emoções. Porque, meu bem, não esqueça que todo mundo tem um coração.
Inclusive eu.
É só isso.

Dando murro em ponta de faca; andando em um labirinto de olhos e mãos atadas. É exatamenter assim que um coração cansado sente-se. Perdido. Confuso. Uma hora, até mesmo levantar-se de uma queda - mesmo que não seja tão grande quanto as passadas - torna-se doloroso. E mentiroso também. De nada basta tais pensamentos, já que por apenas alguns dias eles preenchem. Que venha mais uma! Mais duas, talvez. Eu aguento, nós aguentamos. Abastecidas de amor próprio, de salto alto e paetê, nem parece que a alguns dias atrás, enfiadas em uma tristeza estávamos. Volatilidade ou bipolaridade, chame do que quiser. Nós, mulheres, chamamos de superação.
Na verdade, meus queridos homens, nós temos três fases depois de uma desilusão. A primeira, é a qual vocês podem se orgulhar, se sentir lá no pico da agulha. Porque enquanto no triunfo a vossa senhoria se encontra, nós devastadas estamos. Lágrimas a fim de fazer um açude no quintal de casa, chocolates como se fizéssemos dieta de engorda; e pior mesmo, é saber que, enquanto nesse fim de poço estamos, virando uma bebida e risadas de deboches são colecionadas na sala de estar tua ou dos amigos teus.
O teu triunfo é o que dá o ponta pé para nossa segunda fase. Esta, vem quente, quase fervendo. Pulsa de um jeito no qual num letreiro em neon pisca tal mensagem: mantenha distância. E mantenham mesmo, porque aí vem a tal da raiva. Se antes éramos mocinhas indefesas, somos nesta bendita fase uma felina pronta para vingança. Garotos, uma advertência: saiam do meio e fiquem em casa. Com o resto de dignidade que nos resta, só queremos vingança e sangue derramado. É a parte que vocês se arrependem de terem nascido.
Embora seja bastante convencional, infelizmente (ou felizmente?) essa fase é a que menos dura. Vem em uma intensidade quase louca, nos tira do sério, nos deixa careca. Mas antes que nos deixe completamente louca e pitoresca, ela se vai. Rapidinho, rapidinho, que é pra chegar a ultima e mais importante fase.
Senhoras e senhoras, eis a magnitude da transformação que nós, mulheres, agradecemos por proporcionar-mos:
Maturidade. Para nós, essa é a mais triunfante. Perfeita e gustativa. Aquela no qual sambamos em cima de um salto agulha na felicidade prematura masculina. Depois de ter passado por tais fases anteriores, estamos cansadas demais de sofrimento e angústia para dar-mos atenção ao orgulho masculino que atropela, a qualquer maneira. A conformidade anda bem juntinho, dando um brilho a mais, seu toquezinho especial. Sem estresse e com desenvoltura feminina quase infalível, passamos ao lado de vocês como se tudo não tivesse acontecido. Incríveis, fabulosas e dissimuladas. Passamos por cima com um rolo comprensor que os deixam como um verdadeiro besta. Mas não babe não, não se arrependa não.
Sofrimento é apenas uma parte, uma coisa que nos ajuda a crescer. Dói, e não é pouco. Fere, e não sara tão rápido. Mas ajuda. Ajuda porque, lá dentro, bem no âmago feminino, nós aprendemos de uma maneira gloriosa. Aprendemos que nos amamos demais para continuar numa fossa aguda. É nessa fase, rapazes, que aprendemos a não errar mais no mesmo ponto. A diferenciar propósitos e a formar novos princípios. Uma armadura a mais, um misterio a mais para que o próximo possa se divertir. Então, aqui, deixo em nome das mulheres, meu agradecimento por experiências duras, mas que têm aprendizado constante e permanente.
domingo, 3 de julho de 2011
She screams for a better "tomorrow".
Ruim mesmo é quando, por mais que você tente, as coisa teimam em dar errado. Indo por um outro caminho, talvez mais longo, a vida faz com que você a siga com relutância, mas ainda com o pouco de dignidade que lhe resta. Às altas horas da madrugada pensando nos caminhos que gostaria de ter trilhado, mas que logo foram interrompidos pelo prazer da vida de levar você pelo caminho mais tenebroso, mais difícil. Antes dito, a vida não mima ninguém e ela ainda pergunta porque você um dia chegou a pensar que com você seria diferente, ou como poderia ao menos ter cogitado a hipótese de que as coisas seriam tranquilas, se até mesmo o mar e o vento têm seus momentos de revolta.
Vivendo numa turbulência na qual é inevitável um certo enjôo e que exige uma parada; talvez para que você possa assimilar e saber tirar proveito, ou apenas para que você apenas tome um fôlego. Sou a favor de momentos em que o único critério de escolha seja um "mamãe mandou" ou um "uni-duni-dê", e então mergulhar de cabeça em coisas que você jamais pagaria para ver.
Nesses leva e trás, na bagagem a vida lhe dá, a cada etapa, um presente de sobrevivência: experiência. O que resta a não ser seguir no embalo de um ventaval de emoções?
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Nude and rude.
Gosto pelo perigo, pelo mau encaminhado. Pelo confuso, pelo incerto e o que faz adrenalina correr pulsante nas veias. Digo isso em principio da generalidade unânime de mulheres, as que experimentam uma vez e mais viva do que nunca é como se sentem. Não há quem negue, tampouco quem explique. É dançar até que o mundo acabe e até que as pernas saiam bambas e o coração bombeando uma adrenalina espetacular. Sorriso, olhos fechados; a vida no agora. Experimentar o perigoso, o sabor venoso do errado e saber que a sensação é a mais certa de todas jamais provadas.
Que todas as portadoras de um sistema feminino adoram um gosto pitoresco pelos rudes e os imprestáveis é de sabedoria unânime. Mas bom mesmo é desenvolver o poder de manter sua mente bem longe da boca alheia, dos comentários maldosos e os olhares reprovadores. As atitudes mais certeiras, provocadoras e fortes é o veneno certo para manter-nos à deriva, na vontade de sentir e ser sentida. É a sensação no qual mescla e desfarsa o errado, adotando-o quase como um certo perfeito. Sentir e não pensar, deixar-se levar e ser conduzida num sentimento arrepiante, quase como uma necessidade. Fazer o que der na telha e saber que nessa vida terrestre só se é julgado por uma pessoa.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Hurts like a hell.
De amor é muito fácil falar. Desdobrar doces palavras e desvendar metáforas, relembrar palavras que nada diziam ou o silêncio que de tudo bastava. Amor mundano todo mundo vive. Difícil mesmo é plantar flores em um asfalto de dificuldades e, ainda assim, ter de cultivar todos os dias. E ainda ter de conviver com o maior vilão dos romances da história. Esse mesmo, o tal do orgulho. Que isso é novidade ninguém pode dizer.
Mas, da minha consciência a fundo, é novidade dizer "basta". Mulheres são formadas de orgulho próprio, sinceridade e uma dose variável de sensatez. E fácil mesmo é saber até onde seu orgulho próprio é inflamável e, quando nesse limite chegar, saber a hora de recuar. É saber dizer que se ama demais pra aguentar certas atitudes, ou a falta delas. E o que torna todo esse ciclo vicioso ordinário é saber que essa não será a primeira e unica vez. E o melhor de tudo é que, com o tempo, o aperfeiçoamento é inadiável.
Só tenham certeza de uma coisa, rapazes: nenhuma mulher espera para sempre, e outras não esperam nem mais um segundo.
domingo, 15 de maio de 2011
Sob medida.
Dois corações, duas mentes diferentes, corpos ainda mais diferentes. E ainda assim tão iguais. Sangue do mesmo sangue, uma só história; duas vidas. Bênção dos Céus, anjos da guarda, demônios pentelhos particulares, chame do que quiser. Mas eu chamo de irmão. Proteção imaculada, um verdadeiro amuleto da sorte, daqueles que nunca falha. Caixa dourada de conselhos sagrados, certeiros; perfeitos. Sorte de quem tem, e ainda assim, nenhum chega aos pés do meu presente. Ele é moldado para todos nos qual se relaciona hoje. Perfeito, tudo que toca vira ouro; ou quase isso. Dono de um sorriso cínico e ainda assim, puro. Dono de um coração generoso, que sabe pensar, pesar.
O que seria de nós, irmãs caçulas, sem o mais velho? Sem as palavras certeiras para o nosso pensamento errôneo? Agradecer é só o que eu quero, e de pedido só peço que, de onde quer que ele esteja, em boas condições esteja. Porque ruim mesmo é deixar partir, e quando parte, só me resta colocá-lo nas mãos de Alguém que eu sei que é o único confiável. E pior ainda é assistir um coração tão bom ser quebrado e mesmo assim não poder consertá-lo. É dor compartilhada. É ver uma expressão, uma ruguinha sequer no lugar errado e pimba! Já se sabe que de tudo bem ele não está. Conhecer, se adaptar; conviver. É colher suas próprias sementes para florir o jardim do lado. É fazer com que nenhum laço que venha ser parecido seja igual.
Se bem que tudo está atrelado. A vida escolheu, e olhe que escolheu bem. Veio sob medida. Do jeito que eu preciso, que é pra não me faltar nada. E não há de faltar para nenhum dos dois lados.
sábado, 14 de maio de 2011
Com jeitinho.
Todas as pessoas que conhecerá ao longo da vida carrega uma bagagem. Alguns mais pesadas do que outros, e se bem que isso, na verdade, é questão de opinião - já que alguns fardos são mais difíceis de serem carregados para uns do que para outros. Todos marujos inegáveis, homens e mulheres do mundo, velejando no mar do seu próprio passado. Sofrendo e ansiando por atenção.
"Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços... trago momentos felizes, momentos de decepção. Carrego pessoas, amores e desamores, amigos e inimigos, desafetos, paixões... Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas."
(Caio Fernando Abreu)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Who could deny these butterflies?
Não se trata de bipolaridade, tampouco falsidade. Vontade mesclada com cansaço, um pouco de força interior e mais duas xícaras de atitude. É tudo questão de atitude. Transforme-se, se acha necessário. Vou contra aqueles que dizem que, não importa do jeito que você foi transformado no que hoje é, agora faz parte de você para sempre. Sempre há um novo começo. Consertos, suturas; segundas chances. Se está errado, transforme em certo. Se tem jeito, faça correto dessa vez. Só não há jeito para a morte, meu bem, é o que dizem. Afinal, Aquele dos Céus já dizia: tudo passa. E passa mesmo. Sou a favor de tudo que causa sorrisos, mesmo que seja errado. Quem pode negar essas borboletas? Nunca se arrependa de nada que lhe fez sorrir. Um café da manhã com alguém que lhe trás a tranquilidade de um campo mesmo que você esteja numa cidade grande. Pequenos passos, pequenos gestos, grandes efeitos. É aquele vento no rosto e a estrada passando em frente aos seus olhos que resulta naquela sensação que tudo está nos eixos. Quem disse que não se pode voar? Mergulhe nessa utopia, se lhe convém. Aquele abraço que liberta tudo que você precisa por pra fora, aqueles dedos que mergulham devagarinho entre seus cabelos, que causa aquela sensação gostosa até que feche seus olhos. No fim, tudo isso se resume a momentos em que você não está sozinho. Mas são sentimentos que lhe trazem de volta pra casa.
Funciona para mim, e para você? O que funciona?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Go Ahead.
Trabalho pesado, realidade insana. Porque a caminhada é longa, e como é. Só hei de saber que, quanto mais vezes cairmos, mais forte voltaremos. Isso se torna fácil quando, num momento difícil, a unica opção seria essa. Seguir em frente. O tempo não espera sentado enquanto você recolhe pedaços. Ele não dá batidinhas nas suas costas para que tudo passe mais devagar enquanto você sofre ou levando tudo que você queria que ele deixasse. Ele também não leva você pro seu futuro desejável e nem para um bis quando o encontrar em nostalgia.
Ele vai levando de pouquinho em pouquinho toda a sua essência. Este, ou prolonga ou encurta as coisas, dependendo do que seja. Regulador, às vezes ajudante, às vezes mafioso. E certeiro. Ele sabe o que faz. Ele deixa, na verdade, que você lide com tudo o que se sente. Você só recebe a cruz que pode carregar. E ainda é do sofrimento que se consolida sua caminhada e aprendizados. A dor mostra, além de que você está mais vivo do que nunca, que você é muito mais forte do que pensa. E que só sabemos disso quando ser forte é a unica opção que resta.
domingo, 10 de abril de 2011
Nobody told me.
A vida tem um jeito engraçado de moldar você. Digo, ela cria situações, destinos e interferências. E então põe pessoas nesse meio. Pessoas que irão machucar você, para que você perceba que tudo não é um mar de rosas. Para que você perceba que você tem valor e jamais será enganada novamente daquele mesmo jeito. Para que você saiba que está sujeito a dores que jamais imaginou. Para que você perceba, também, que você está tão vivo quanto alguém tão machucado quanto você que em qualquer lugar, viu. E a vida também coloca pessoas para ajudar você. Que, embora não perceba, estes, anjos da guarda, são. Pessoas que te guardarão como um tesouro precioso, e o ajudarão a sair de lugares onde você não deveria estar ou tomar a decisão certa quando o encontrar em situações em que precisará de paciência para resolução. Ela colocará também pessoas para amar você. Amor de todos os jeitos. Um deles pode ser um alguém que, num dia chuvoso, não se importe de passar o dia ao seu lado apenas vendo um filme debaixo do cobertor. Alguém que dividirá um sorvete com você num dia muito quente, ou então, mesmo vendo que você não está num dia muito bom, apenas abraçará você por um momento e dirá que tudo vai ficar bem.
São nas pancadas do dia-a-dia, dos machucados que lhe farão e das pessoas que os curarão que você vai se transformando, na verdade, o que fizeram de você. Aos trancos e barrancos, aos remendos e suturas, porque a vida não mima ninguém.
São nas pancadas do dia-a-dia, dos machucados que lhe farão e das pessoas que os curarão que você vai se transformando, na verdade, o que fizeram de você. Aos trancos e barrancos, aos remendos e suturas, porque a vida não mima ninguém.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Hard things.
Ela parece calma. Serena e tão brilhante como a noite. Sensatez é o que ela vem procurando para usar como seu critério. Para quê? Mais um segundo e ela jogaria tudo para cima, mas dessa vez não tem nada de "se voltar, é seu". Que vá e fique lá, aonde nunca deveria ter saído. Tais frases de vida, lições que vem sendo oferecidas por todos os lados não fazem mais aquele mesmo sentido. Talvez, apenas talvez, o nome disso tudo possa ser fadiga. Ela só não consegue dizer exatamente aonde incomoda, já que não é tão específico. Nada de coração, porque a maior dos seus cansaços é de continuar a dizer que essas dores são no coração. São esses dias em que seu poeta romântico, incurável e insensato está tão quieto que ela duvida se ele ainda a habita. São dias racionais, ela decide. Dias em que toda a magia do desejo vai embora adotando a máscara de desnecessariedade, e ela se aqueta, para que ninguém incomode o lado abatido pela realidade dura que a preenche por inteiro. São dias raros e, por isso, são especiais. Assim é mais fácil de conviver com seus fantasmas, com sua própria ignorância. Não é nada de tristeza, ela não parece abatida. Também não está com aquele sorriso mole que contagia, ou então adotando seu "Free Hugs" de sempre. Nem mesmo boêmia, como sempre está quando as situações pedem. Está quieta, os olhos estreitos e desconfiados. As feições de uma bailarina, concentrada, adepta ao que foi induzida a ser neste dia.
É o tempo perfeito para que ela não se perca nas suas ilusões do dia-a-dia, força para enfrentar o próximo é o que ela guarda num pote sagrado. Então, uma dose de realidade pura, por favor.
domingo, 3 de abril de 2011
Dream On
Vira, remexe e não há como desviar. Mesmo depois da meia-noite, mesmo depois de completar a couple hours de que me acomodei com a melhores das intenções: dormir. Apenas fechar os olhos e num mundo em que o subconsciente o povoa sem as boas intenções, o próprio V de vingança é carimbado. Aquilo que, ao longo das horas em que acordada passo, tratei de empurrar e trancafiar no mais fundo dos baús mentais e que logo vem sendo pintado à cores tão vivas e intensas que me pergunto se estou mesmo sonhando. Desejos mais sombrios, daqueles que ninguém jamais saberá, daqueles que nem eu mesma tratei de detalhar. Um emaranhado cru e verdadeiro. Uma pitada de imaginação, uma outra - bem pequena - de realidade e mais uma de pura emoção. A receita perfeita para uma vida real imaginável, atrativa e desejada por meu lado mais íntimo, mais profundo.
Tudo isso num lugar onde eu encontro a paz que falta no dia-a-dia. De olhos bem abertos, a luz apagada faz com que o breu do quarto apertado e mau iluminado adquira as formas daquilo que desejo, daquilo que sinto falta, mas que na verdade nunca nem tive. O cenário perfeito para as loucuras e, perdida num emaranhado de desejos maus realizados e combinações de realidade e ficção, tudo acontece de uma só vez. Perfeito, claro e planejado, exatamente do jeito que tem que ser, mas que nunca foi. À noite, na hora de dormir, é onde tudo acontece. Ou frio ou quente, morno eu vomito, dizia minha mãe. Mas morno era a temperatura daquela sensação, perfeita e sublime, exatamente como o suspiro inconsolável que foi abafado pelo travesseiro enquanto a mente trabalhava arduamente na porção de desejo realizado e desiludido por anos a fio construído.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
As coisas passam.
"E o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida."
terça-feira, 29 de março de 2011
All about robotics.
É incrível como, com apenas 10% de uso do cérebro, os seres humanos ainda conseguem se enganar. Robôs programados para sentir, independente de qual situação ou pessoa. Uma mente programada para causar sensações aos toques aqui e ali, um sorriso ao escutar uma determinada coisa, ou alguma coisa apertando o peito enquanto alguma outra coisa molhada transborda pelos olhos de vidro. Corpo de um silicone sensitivo, adepto ao que você foi programado para viver ao longo de sua estadia aonde quer que fosse. Olhos de vidros, bastante sensíveis, bastante transparente, onde aqueles que bem observam vê além do globo ocular cintilante em um azul ou um castanho escuríssimo. Nervos de borracha, programados para dar ainda mais emoção, mais realidade.
Tais protótipos, pelo seu criador, foi criado para sentir a mesma coisa. A unica coisa que varia de protótipo para protótipo seria o modo de como sentir. Mas todos eles têm o cérebro - massa inerte - focados para um sentimento no qual faria os pêlos implantados com cuidado na pele de silicone - quase real, defeitos imperceptíveis, dignos de passagem - se arrepiarem, provocando uma sensação quase gostosa. Aterrorizante, às vezes. Ou então tal sentimento faria algo funcionar mais rápido e numa intensidade que transmitiria a melhor das sensações. Assim desabrocharia um sorriso mecânico quase perfeito.
O nome disso seria "Felicidade". Não do sentimento, digo, mas do efeito. O nome do sentimento no qual todos tais protótipos estão programados pelo seu Criador se chamaria "Amor". - "Chamaria" mesmo, conjugado no futuro do pretérito do indicativo. Como todos os robôs já criados, estes têm defeitos. Defeitos dos mais variados, mas o sentimento, aquele tão sublime e quase real para um bando de lata coberta de silicone, sofreu alterações. Alterações que transformaram-no em um protótipo de Amor. Um Amor personalizado.
Tal catástrofe robótica causou um pandemônio eletromagnético, no qual o próprio Criador, aquele que conectou cada fio com cuidado, cada saturação, cada sentimento, se viu com as mãos na cabeça. Seus queridos protótipos de vida humana moldava seu Amor do jeito que queria. O resultado foi que a sensação de coisas, todas elas conectadas, embaraçadas e sincronizadas, aconteciam no contexto errado. No contexto temido pelo Criador que, com uma certa paciência sobrenatural, tenta concertar. Aquilo que é derramado pelos globos de vidros, aquilo que é acionado quando há felicidade demais transbordando dentro de todo aquele metal, começou a escoar mais livremente, mais intensamente. Dessa vez, porém, a sensação de algo palpitando dentro de si, que era boa, se transformou num aperto. Um aperto que, se não tivesse sido saturado com tanto carinho, já teria arrancado aquilo que machucava. Um protótipo pisando no Amor do outro, sorrisos causados por choros. Tudo trocado, tudo invertido, um verdadeiro pandemônio. Um salve-se quem puder.
Apresento-lhes então os meus seres humanos. Protótipos de robôs programados para amar, que, talvez por um defeito gerado pelo tempo, possuíram uma desfiguração eletrônica irreversível.
Um verdadeiro salve-se quem puder.
domingo, 27 de março de 2011
Independência ou morte!
O que há de errado com as garotas do mundo? Aquela maioria significante que, em uma sexta ou sábado de céu escuro sem contraste, se encontra recolhendo pequenos bobos pedaços. Pedaços que cortam, mas precisam ser recolhidos. Esse mesmo sábado transforma essas mesmas bobas garotas em apenas meninas. Meninas recolhidas em um pijama de flanela velho, mas que lhe aquece como um abraço de um amigo, agarrada a um pote de sorvete ou a um programa qualquer na televisão. Antes que perceba, as lágrimas interrompem aquele momento lindo naquela comédia romântica, tudo aquilo que você não quer ver, mas seus dedos parecem apertar os botões do controle remoto sem que você perceba.
Mas no fim daquela série de comédias românticas que você viu a tarde toda, a boba menina já não é mais tão boba assim. No fundo da sua cabeça medíocre e sensível, há uma voz qualificada em agir nesses momentos, no pico do bobagem do dia-a-dia. Você vai continuar do jeito que você está o resto da sua vida se não fizer alguma coisa, é o que diz essa voz. E depois de algumas conversas, de se informar das coisas que irão rolar quando o sol já tiver dado vez à luz da lua, linda, cinza e esplêndida, é hora da menina se revelar muito mais que isso. É quando um tubinho preto brilhante que lhe aperta nas curvas certas, um bom salto alto berrante e uma make em tons escuros e fortes faz toda a diferença. A menina que apresentei-lhe naquele sábado já era.
Beija um ou dois na mesma noite. Grita e aperta os lábios ao sentir o gosto amargo da vodka descendo pela garganta.- É bom que esquece o quanto o sentimento de dentro é doce. As cores da festa faz com que ela se jogue no meio da pista, seu corpo balançando exatamente no ritmo da música. As comédias românticas vistas no começo do dia já nem passam pela sua cabeça. Nem mesmo o cara certo, o mocinho. Ela quer mesmo é o vilão.
E ele está lá, sim. Dançando no meio da pista, com a vodka escorrendo do copo para seu braço sem nem mesmo incomodar, ela está observando-o com o canto do olho. Ele nem percebe e é exatamente por isso que ela acha que ainda está sendo forte, que parece que já não importa mais. Quando se lembra que ele nem a conhece direito, aí é que a vodka desce ainda mais fácil, mais prazeroso, mais bem-vinda. Ela quer que ele a note, quer sim, e diz para quem quiser ouvir que, se ele a notar, ela não vai dar o braço a torcer. Ela vai gritar independência.
Não pense que ela não é forte, porque ela cumpriu sua palavra e seu peito se encheu de orgulho-próprio. Pena que, ao deitar-se no fim da noite - ou no começo da manhã -, sua mente lhe fala claramente: silly life. Porque mais tarde, num futuro talvez próximo, ela vai ver que esses momentos nada significam e vai rir de si quando ver também que nada era naquela intensidade.
Que ela é apenas uma garota.
sábado, 26 de março de 2011
Olha só, hoje o sol não apareceu.
Exatamente entre o céu e o inferno. É essa a minha verdade, aquela que eu tanto quero que tu proves. A verdade que eu quero que tu sintas. Toques. Testes. Talvez já tenhas visto, mas não tenha percebido, mas meus trejeitos são do tipo que exige, orgulha-se e não se desfaz. É preciso de uma certa força de vontade, sim, é a verdade nua e crua. Mas estou lhe propondo uma caminhada firme e com algumas bifurcações, algumas diversões. Prometo algumas emoções, alguns aborrecimentos. Mas, olhando além disso, olhando além do que se pede, eu prometo dar o máximo do que me permitirei. Não. Na verdade, esqueça tais promessas, não são promessas que te ofereço.
São verdades. Verdades sobre mim, sobre meu toque, sobre o que meus olhos tantas vezes refletem e passa despercebido pela tua mente vaga. Não se sabe se é pelo fato dos homens terem essa características de "come quieto", ou que finge que não vê. Mas eu insisto em mostrar, em oferecer, em me desprezar ainda mais. Esquecer de mim para lembrar-me de você, é isso que, inconscientemente, faço todos os dias. E, para meu cruel amor próprio, lembro-me de que tu queres mais do que te ofereço - e olhe que te ofereço tudo. Até minhas promessas, que terminaram formando-se sem meu próprio consentimento. Sem direito a consultas à razão que tanto grita no fundo do meu subconsciente.
E, espero que Deus, no lugar em que esteja, sussurre que o que está por vir será diferente. Assim como nos sonhos que me pertubam dias sim, dias não. Aqueles que refletem alguém que veja além das palavras grossas de um momento insano meu. Em que aquele "ele" esteja presente nos momentos em que eu mostrar aquilo que me diferencia dos outros, sejam palavras, sejam gestos. Mas acredito piamente naquilo que me fez ser o que sou hoje, mas que ninguém foi até o fim para entender aquilo que sou e aquilo que proponho. É por isso, querido, que convido-te para provar-me mais intensamente, para conhecer aquilo que escondo atravez de uma máscara de ouro, aquilo de mais intenso. O mais precioso dos sentimentos, dos gestos e das palavras. Venha, meu bem, pegue o amor que é teu.
Earth Hour
O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.
"One person has the power to make change..."
Eu sei que muita gente não conhece esse movimento, hora do planeta - Earth Hour. Criada pela empresa WWF, no qual sempre está executando dezenas de ONGs.
Em 2010, a hora do planeta foi simplesmente sensacional, com recordes estabelecidos no mundo e no Brasil. Globalmente, 105 nações, 4.211 cidades e 56 capitais nacionais aderiram. Já no Brasil, mais de três mil empresas, 579 organizações, três governos e 98 prefeituras participaram do movimento simbólico de alerta contra o aquecimento global e em favor da conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos.
Faça sua parte!
"In only 3 years, what started as a simple act in one country has become a GLOBAL celebration driven by you."
quinta-feira, 24 de março de 2011
At the moment,
there are six billion, four hundred seventy million, eight hundred eighteen thousand, six hundred seventy one people in the world. Some are running scared. Some are coming home. Some tell lies to make it through the day. Others are just now facing the truth. Some are evil men, at war with good. And some are good, struggling with evil. Six billion people in the world, six billion souls, and sometimes.. all you need is one.
quarta-feira, 23 de março de 2011
No fundo, você sabe.
O ser humano é capaz de sentir. Certo. Mas e quando ele perde a noção? Digo em delimitar onde as coisas começam e onde terminam. Quando sua mente lhe trai na cara dura, fazendo com que você sinta coisas que você nunca sentiu, ou lhe dando sensações de coisas que nunca aconteceram com você. Chega em um determinado momento que você já não sabe o que vem particularmente de você, um sentimento seu, que partiu de algo quem vem sendo cultivado, de algo que realmente aconteceu e com alguém que você realmente conhece.
Mas ao em vez disso, as pessoas se preocupam com problemas que não são seus, ou sente dores que não são suas. Mas tudo está tão claro, tão canalizado, tão real, que é como se tudo isso fosse realmente em tais proporções.
Mas, para nos tirar dessa loucura interna, o tempo está presente. É ele quem mostra que aquilo que você sentia, na verdade, não era aquilo tudo. Acontece que o ser humano tem essa mania incontestável de transformar algo simples em algo complicado, transformar algo que não é tão grande assim em algo que você quer que seja.
É paixão, amor.
terça-feira, 22 de março de 2011
Sitting, waiting, wishing
Fico imaginando se quando minha plaquinha do msn sobe faz o coração de alguém palpitar.
sábado, 19 de março de 2011
E ainda se acha a pica que matou Cazuza.
"Peraí, ele tá pensando que é quem? A ultima coca-cola do deserto, ou a última bolacha do pacote? Será que ele cogita a possibilidade de que sem ele eu não sei viver? Vem cá querido, ta faltando neurônios ai dentro da sua cabecinha, ou deram marteladas nela e você não ta agindo com coerência? Me explica o que ta acontecendo. Alias, não explica não. Deixa eu te explicar. Você é um homem como qualquer outro homem que a gente acha em qualquer esquina. Sim você é lindo. Realmente eu gosto muito de você. Mas é por isso que você se acha no direito de brincar com a minha cara e fazer de mim o que você quer? Acorda para a realidade meu amor. Gostar de você só te possibilita estar comigo, caso você queira, caso não, vai embora. Mas vai embora calado. Não pense você que vai poder me usar depois para consolo, quando estiver sozinho ou cansado. Nem adianta pensar que quando quiser eu vou estar aqui te esperando e muito menos achar que vou ficar por muito tempo sofrendo. Não ter você comigo vai ser ruim? Claro. Posso até chorar, mas a alegria vem de manha. Eu não vou ficar me desgastando por alguém que não quer saber de mim. Não adianta pensar que eu sou igual a todas as outra garotas que você esta acostumado a lidar que imploram por um olhar seu, e ainda aguentam esse seu descaso. Eu não nasci para ser otária, entendeu? E não é você e nem homem nenhum no mundo que vai mudar isso. Então abaixa a sua bola e fala direito comigo, pense milhões de vezes quando for tocar no meu nome, e se for para falar algo ruim ao meu respeito tenha a coragem de olhar nos meus olhos e falar tudo, porque se for verdade eu assumirei. Mas se for mentira, você só estará me provando que não é nada daquilo que eu pensava, mas sim o que milhões de pessoas me avisaram: um moleque disfarçado de homem."
Por: Luana Castro.
domingo, 13 de março de 2011
Aprende aí.
Repórter: - Você ficaria com alguém sem braço ou sem perna?
Katy Perry: - Claro, já fiquei até com gente sem coração.
sábado, 12 de março de 2011
That's all about F.R.I.E.N.D.S
Joey Tribbiani.
Monica: All right, you’re telling me you can eat an entire turkey in just one sitting?
Joey: That’s right! ‘Cause I’m a Tribbiani! And this is what we do! I mean we may not be great thinkers or world leaders, we don’t read a lot or run very fast, but damnit! We can eat!
Monica: I can't just walk away! I've put in four hours!
Chandler: But...
Monica: Look! You knew this about me when you married me! You agreed to take me in sickness and in health. Well, this is my sickness!
Chandler: What about the obsessive cleaning?
Monica: That's just good sense!
Rachel: That’s not true! (Starts to cry.)
Joey: That’s right! ‘Cause I’m a Tribbiani! And this is what we do! I mean we may not be great thinkers or world leaders, we don’t read a lot or run very fast, but damnit! We can eat!
Monica Geller
Monica: No, I have just to have two more points to beat him!
Chandler: Monica, that was also true an hour ago! I mean, please, look at you! Your hand is blistered, you can barely stand, your hair is inexplicable! Ok, you've already proven you are just as good as he is, now we've missed our dinner reservations, so now let's just go upstairs, order room service, take a shower and shave your head! Monica: I can't just walk away! I've put in four hours!
Chandler: But...
Monica: Look! You knew this about me when you married me! You agreed to take me in sickness and in health. Well, this is my sickness!
Chandler: What about the obsessive cleaning?
Monica: That's just good sense!
Chandler Bing
Chandler: Should I use my invisibility to fight crime or for evil?
Rachel Green
Joey: Well he made Rachel cry!
Monica: Rachel always cries!Rachel: That’s not true! (Starts to cry.)
Phoebe Buffay
Rachel: Yes, we are very sorry to tell you this, but you, Phoebe, are flaky.
Monica: Hah!
Phoebe: That's true, I am flaky.
Rachel: So, what, you're just... you're just okay with being flaky?
Phoebe: Yeah, totally.
Monica: Hah!
Phoebe: That's true, I am flaky.
Rachel: So, what, you're just... you're just okay with being flaky?
Phoebe: Yeah, totally.
Ross Geller
Ross: Hi.
Joey: This guy says hello, I wanna kill myself.
F.R.I.E.N.D.S
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