A pior das sensações. Pior do que nada fazer é simplesmente não saber o que fazer. Caminhar entre dois extremos e não saber onde é que se deve parar. Pior mesmo é tentar decifrar as consequências de cada escolha, mesmo sabendo que, se você arriscar uma ou outra, a consequência que virá poderá ser exatamente o oposto do que você pensava. "Não pense, faça", é o que mais ouço. Mas ações impensadas são as mais destrutivas, tanto para o ativo quanto para o passivo.
Até para quem está sofrendo é difícil calcular ações. O medo de doer mais do que já dói, ou jogar tudo para o alto e sentir tudo de uma vez. Mas e quando tudo o que você sabe se resume a uma via de mão única? Quando não se sabe o que se passa em outra mente, em outra cabeça; outras escolhas e frequências? Talvez signifique que você deva focar, então, no único ponto que você tem conhecimento? Em si próprio? Ou deve apenas recuar, e alguma lasca de conhecimento saltar esperançosamente para os seus braços?
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