terça-feira, 16 de agosto de 2011

Just like you.


Não por falta de tentativa, muito menos por falta de disposição, mas é difícil. Quase uma prova de fogo para um coração tão cansado. Me fiz promessas absurdas, briguei comigo mesma  quando me vi traindo a mim. Mas sou otimista ao ponto de pensar que uma hora, psicologicamente ou não, tudo isso vai passar. Você vai passar. E eu não vou mais pensar, não vou mais me importar. Assim como você já conseguiu esses feitos de uma forma osmótica, eu também vou conseguir. Vai ser perfeito, vai ser natural. Só espero, do fundo, que eu passe dessa para melhor primeiro do que você. E que eu olhe para trás e, simplesmente com um dar de ombros, vou dizer 'I just don't care anymore!' assim como você hoje faz.


E pode esperar, que tudo vai se igualar. Assim como você, vou torturar até espremer sangue puro. Vou deixar você louco de dúvida, louco para me decifrar, me contestar, assim como você faz comigo. Vou rir também, até o abdome travar de dor, da sua cara de tonto enquanto me procura com os olhos. E quando me achar, vou fingir que nunca passei os olhos por você, nunca parei ao te ver. Nunca sorri esperando você se aproximar e me abraçar. Assim como você faz comigo. E quando você pensar que está em paz, vou perturbar, até que você implore para que eu pare.
Assim como você faz comigo.




"Será que vai ser sempre assim? Bater a cabeça, achar que algo vai dar certo e depois me surpreendo tanto, que não para de doer. E me pergunto se essa dor vai ser pra sempre, e é ai que lembro que passa, tudo passa, eu sei que passa (...)"  (Caio Fernando Abreu)

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