quinta-feira, 29 de setembro de 2011
I Drink to That
Hoje li uma frase bastante motivacional e eu, como participante ativa do mundo de ideias saltitantes e contraditórias do mundo feminino, achei de importância extrema que, pelo menos uma vez ao dia, todas as mulheres do mundo deveriam dizer para si mesmas. Foi, se não me engano, uma citação da Blair de Gossip Girl. Diz exatamente assim: "Eu não preciso de ninguém que não queira estar comigo."
Desde vários anos passados, as mulheres finalmente ganharam voz e direitos. Sutiãs foram queimados em praças públicas, protestos gritantes foram feitos nas ruas; e além de muitas outras atitudes que trouxeram as mulheres para a posição que se encontram hoje. Libertinas, nós declaramos independência ao termo "sexo frágil" sem nem mesmo perder a sensibilidade. Tá, tudo bem, que seja. Mas o que diabos toda essa ação revolucionária de queima de sutiãs, independência e turbulência no decorrer da história tem haver com Gossip Girl, Blair e a tal dita cuja frase? Acontece, minhas lindas, que as mulheres vêm tendo esse comportamento independente desde essas tais queimas de sutiãs em busca da liberdade de expressão. Tudo desencadeou tão rapidamente que aqui estamos, de peito estufado e mente aberta. Cheias de não preciso disso, não preciso daquilo outro.
E bem, nesses ditos tempos modernos, nem é preciso saber que, de bestas, já perdemos a máscara. E nessas condescendes experiências, as mulheres cada vez mais cedo vêm se amando cada vez mais e vêm se cuidando de uma maneira formidável. São tantas suturas ao longo do caminho, tantos perrengues, que desde garotas são obrigadas a ter de aprender com os próprios erros. E hoje, essa frase reconstrói muitas mulheres. Dão à elas o que elas faltam para continuar: amor próprio. Digo isso porque é muito mais cômodo para nós nos auto-convencer de que não precisamos. Não queremos. Não podemos. Não, não e muitos outros nãos.
Não por uma guerra de sexos eu falo das mulheres. Acho que nenhum dos sexos está em excelência, mas ressalto as mulheres por todos esses tempos que foram, sim, duros para nós, mas que nos trouxeram a um patamar que nossas bisavós jamais imaginariam que nós estaríamos: um patamar de exigências, de orgulho próprio e independência de sentimentos levianos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se por um breve acaso você sentiu, pensou ou relacionou-se com uma das minhas poucas palavras, devolva-me.
E por extenso.