Ruim mesmo é quando, por mais que você tente, as coisa teimam em dar errado. Indo por um outro caminho, talvez mais longo, a vida faz com que você a siga com relutância, mas ainda com o pouco de dignidade que lhe resta. Às altas horas da madrugada pensando nos caminhos que gostaria de ter trilhado, mas que logo foram interrompidos pelo prazer da vida de levar você pelo caminho mais tenebroso, mais difícil. Antes dito, a vida não mima ninguém e ela ainda pergunta porque você um dia chegou a pensar que com você seria diferente, ou como poderia ao menos ter cogitado a hipótese de que as coisas seriam tranquilas, se até mesmo o mar e o vento têm seus momentos de revolta.
Vivendo numa turbulência na qual é inevitável um certo enjôo e que exige uma parada; talvez para que você possa assimilar e saber tirar proveito, ou apenas para que você apenas tome um fôlego. Sou a favor de momentos em que o único critério de escolha seja um "mamãe mandou" ou um "uni-duni-dê", e então mergulhar de cabeça em coisas que você jamais pagaria para ver.
Nesses leva e trás, na bagagem a vida lhe dá, a cada etapa, um presente de sobrevivência: experiência. O que resta a não ser seguir no embalo de um ventaval de emoções?